"Você gostaria de ouvir novamente o som dos mesmos pássaros que sempre cantaram todas as manhãs para a gente?
O que você teme? Correndo para todos os lugares os quais eu não possa encontrá-la e nem ao menos sei onde você está?
Mas acho que ainda resta alguns minutos para se reanimar, quem sabe até mesmo voltar atrás e novamente despertar. De um sonho que nunca aconteceu. Então para que sonhá-lo afinal.
Talvez o fato maior seja eu, o qual você jamais pôde acreditar. E tudo o que eu sempre disse e fiz, foi esquecido na sua memória como uma velho programa de televisão.
Aqui vai meu anel, atirado em direção ao fim deste penhasco. Espero que ele não se enrosque em nenhum galho para que ninguém possa reencontrá-lo e ler seu nome gravado nele e assim, ninguém ficará sabendo do falso amor o qual nós dois tivemos, se é que tivemos.
O que era dia se tornou noite, afinal nem os pássaros ouço mais cantar. Será a distância? Será que é o calor aqui do deserto de concreto? Já nem sei mais o que faço aqui e provavelmente não saberei tão cedo.
E só para não perder a mania de questões tolas, por favor, qual é o meu nome?"
(Henrique P. Ficher ®)
segunda-feira, 1 de outubro de 2007
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário