"Trago em mãos as suas cartas. As quais sempre me fizeram refletir sobre a vida. Elas sempre me diziam, que no final, nada tinha saída. E eu sempre confiei na sua teoria, digna de uma besteira contada as paredes. Trago em mãos as suas cartas. para compartilhar contigo um último olhar, um último suspiro, um último luar. O mesmo par de olhos, o qual eu sempre fechei sem uma lágrima sequer derramar. Trago em mãos as suas cartas, cartas simples, cartas sem sentimento, que me enganaram a todo tempo, sem ao menos me dar chance de ter um novo e mais forte momento. Quem sou pra ser seu erro? Se foi você quem desistiu de tudo. Se foi você quem ordenou que o fim do mundo fosse enterrado embaixo dos meus próprios pés. Trago em mãos as suas cartas. Cartas rabiscadas, para que a conclusão seja sempre tirada, de um relacionamento que parecia ser tudo e no fim não era nada. Trago em mãos as suas cartas, totalmente rasgadas, afinal elas não te faram falta, pois o aproveitamento disso tudo foi um final que não se escreve em filmes, nem se diz a um aprendiz. O final disso tudo é o que um conto de fadas jamais quis. O resultado disso tudo eu mesmo conclui. Eu não amo e nem posso amar mais você do que eu mesmo. Eu não faço a sua história e não estou pronto para o seu recomeço. Portanto prefiro ir embora, para que você apague da mente o meu rosto e principalmente meu endereço. Pois o que eu queria, era um amor perfeito e não desde o início, uma amizade em dueto".
(Henrique P. Ficher ®)
domingo, 19 de agosto de 2007
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Amores perfeitos? Apenas nos livros, nas novelas, nos sonhos.
A vida real é muito mais dura, é impiedosa. Não perdoa quem se envolve com este sentimento.
Tenha um lindo dia!
Bjus, te adoro mtaum!
Postar um comentário